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IGREJA NA BASE EM TEMPOS REBELDES: a força mobilizadora dos cantos da caminhada

Alder Júlio Ferreira Calado

 

Ontem e hoje as Artes seguem surpreendendo por seu alcance humanizador, seja pela via da arquitetura, da escultura, da pintura, da dança, do teatro, da música, da literatura... E o quê dizer da notável diversidade do Artesanato feito em barro, em palha, em tecido, em madeira, em ferro? Aqui, no entanto, a música constitui o alvo de nossa reflexão. Ao longo da história, sucedem-se  os episódios marcantes, a revelarem, não apenas os encantos das diversas manifestações artísticas, também como força mobilizadora.

 

A propósito do alcance libertário contido nas diferentes formas de Artes, Ivandro da Costa Sales costuma evocar um registro histórico referente a Grécia Antiga, alguns séculos antes de Cristo, dando conta das ameaças de que era vítima o povo grego que as enfrentou e superou graças a força libertadora da Arte. 

 

Nas linhas que seguem, nos limitamos a enfatizar a força mobilizadora da música presente em diversos cantos populares, considerados sagrados ou profanos. Por meio dos cânticos mais característicos dos anos 70 e 80, executados por militantes da “Igreja na Base”, tanto no que diz respeito à melodia, quanto no tocante à composição das letras. Cuidaremos de destacar a força mobilizadora dos cantos mais frequentes entoados pelos grupos e setores pastorais da “Igreja na Base”, em seus encontros, romarias públicos, de modo a expressarem uma força mobilizadora nos processos e lutas. Neste sentido, cuidamos, inicialmente, de esboçar em breves linhas os traços mais fortes daquela conjuntura. Em seguida, ressaltaremos alguns elementos componentes do que tomamos como "Igreja na Base". No tópico subsequente destacaremos a influência e a força mobilizadora dos cantos. Por último, cuidamos de recolher alguns ensinamentos que julgamos valiosos para o enfrentamento dos atuais desafios.

 

Um país em ebulição social

 

Contrariando a dogmática marxistas sobre processos revolucionários, a Revolução Cubana emerge como um fantasma rondando continente, em especial as forças imperialistas.

 

Derrotando o títere cubano do time do Imperialismo, o ditador Fulgencio Batista, após anos de combate, assumem o poder, em janeiro de 1959 os guerrilheiros comandados por Fidel Castro, na campanhia de Ernesto Guevara, o Chê. Tratava-se de um feito que, por inusitado, desconcertaria as forças representantes do coração do Império, acostumado a lidar com a terra da gente cubana como seu quintal, sob a proteção do ditador Fulgencio Batista. Frustradas as primeiras tentativas de cooptação dos dirigentes revolucionário, o Império Estadunidense, reagiria de modo truculento diante da decisão dos novos dirigentes cubanos, de declarar o caráter socialista da Revolução, inclusive com medidas drásticas como a reforma agrária e a nacionalização de empresas privadas estratégicas. Em represália, o Império passa a implementar sucessivas medidas repressivas, tais como tentativas de invasão e a decretação do impiedoso Embargo, desde 62, que dura até o presente.

 

Ao mesmo tempo, reforça seu controle, e sua dominação sob os demais países latinoamericano e do Caribe, especialmente o Brasil. Recorre então, a combinação de duas estratégias: a de cunho assistencialista, fornecendo alimentos e roupas por meio de famigerados acordos, tais como o da Aliança Para o Progresso, e do acordo MEC-USAID, e por outro lado a de assessorar militares, empresários brasileiros em ações preparatórias do Golpe de Estado de 1964. Estes são alguns dos instrumentos intervencionistas aplicados pelo Império Estadunidense a diversos países do nosso subcontinente.

 

Sobretudo desde 1964 - para não recuar a tempos precedentes - que se passa a conviver, especialmente no Cone Sul, com um pavoroso “rumor de botas” (Eder Sades), com ditaduras sanguinárias, cujo chefes eram diuturnamente orientados pela famigerada Escola das Américas, com suas terríveis aulas de tortura contra os opositores da ditadura.

 

Neste contexto, a Igreja Católica, cuja maioria conservadora havia no início apoiado o Golpe de 64, reconhecendo seu equívoco, desperta para sua missão profética, passando a apoiar os grupos de resistência, até porque parte expressiva dos perseguidos, presos, torturados, assassinados pela ditadura empresarial-militar pertencia ou estava ligada a própria Igreja Católica.

 

De fato, muitas daquelas vítimas e seus aliadas animavam diferentes segmentos católicos, tais eram ligados a JUC  e outros setores da Ação Católica especializada (JAC, JEC, JIC, JOC, JUC), e à movimentos populares e pastorais (surge em 1972 a CIMI, em 74 a CPT, a CPO em 76, a PJMP em 78) emanados na resistência contra os horrores da ditadura, inclusive graças a animação das CEBs. É neste cenário que os cantos da caminhada passam a ganhar uma função relevante, à medida que se convertem em crescente força popular, para em uma precisa forma de exercício de uma mística profética em defesa dos oprimidos.

 

Cantos executados na caminhada libertadora.

 

  1. A Igreja na base relança, também pelos cantos, a tradição profética do movimento de Jesus.

Como assinavam em algumas passagem em sua obra, José Comblin, Eduardo Hoornaert e outros, a teologia da libertação, nascida sob a inspiração do movimento de Jesus, ao longo da história, da sequência a toda uma tradição de resistência profética a longa dominação do clero em aliança com as forças imperiais, durante séculos. Neste sentido a TDL, antes de ser uma inovação se apresenta como uma continuação da tradição de Jesus.

 

De fato os principais teólogos e teólogas da libertação são acordes em entenderem a teologia como “ato segundo” (L.BOFF) ressonância do grito da Terra e dos oprimidos a clamarem pela sua libertação tomando a si próprios como protagonistas deste processo.

 

É assim que, no Brasil e na América Latina, especialmente nas últimas décadas, desde o enfrentamento da ditadura-empresarial-militar em solidariedade a vários movimentos populares e outras organizações de base, as CEBs, diversas pastorais sociais (CIMI, CPT, CPO, PJMP, etc), diversos serviços e associações, comissão justiça e paz, centro de defesa dos direitos humanos e outros e rompem na cena brasileira e latinoamericana como fecundos protagonistas na defesa e na promoção das ações e das lutas de libertação.

 

Tal protagonismo é exercido através de uma multiplicidade bem articulada de iniciativas e formas de manifestação, nas manifestações, nas romarias da terra, na solidariedade dos trabalhadores e trabalhadoras em greve, na participação nos conselhos populares, nos encontros intereclesiais nas CEBs, entre outros. Em todas elas os cantos executados tem um lugar de destaque e um papel de especial motivação inspirada na mística revolucionária.

 

Uma amostra de cantos dos anos 60 a 80

 

Os cantos são entoados conforme as circunstâncias. Em sua grande maioria, atendem aos apelos vindos do campo, das periferias urbanas por meio das atividades das CEBs, das romarias, das assembleias, etc, conforme o nível de consciência crítica dos participantes. É assim que, ao surgirem as primeiras CEBs, no início dos anos 60, ainda sob a influência de Bispos Conservadores tais como Dom Eugênio Sales, então Arcebispo de Natal-RN, os cantos da caminhada já conseguiram ressoar valores evangélicos de compaixão, de solidariedade com os pobres, ainda que numa perspectiva de tipo assistencial, sem um apelo mais direto ao protagonismo dos pobres em seu processo de libertação. Desta época destacam-se vários cantos da lavra de Religiosas Missionárias de Jesus Crucificado, cujos “long-plays” marcaram época, ao propagarem tantos cantos tais como:

 

“Para mim, a chuva no telhado é cantiga de ninar/ Mas, ao pobre meu irmão, para ele a chuva fria/ Vai entrando em seu barraco e faz lama pelo chão/ Como posso ter sono sossegado/ Se, no dia que passou, meu amor eu recusei?/

Como posso ser feliz?/

Se ao pobre, meu irmão, eu fechei o coração?/”

 

Ainda de autoria destas mesmas Missionárias, também se destaca o canto:

 

“Fica sempre um pouco de perfume/

Nas mãos que oferecem rosas/

Nas mãos que sabem ser generosas”

 

É notável a sequência de cantos deste tipo, mas, ao mesmo tempo, há de se notar uma evolução considerável no que diz respeito ao seu conteúdo social. Exemplos disto pode se notar nas composições litúrgicas de autores tais como Pe. Jocy Rodrigues, Pe. Geraldo Melo e Pe. Reginaldo Veloso, 3 das maiores referências de compositores de músicas sacras e populares do nordeste.

 

Neste sentido, vale também sublinhar alguns cantos do final dos anos 60/inícios dos anos 70, entre os quais: "Prova de amor maior não há /que doar a vida pelo irmão” (https://www.youtube.com/watch?v=qXZamOuPUjY) este canto nos remete também a um episódio grave produzido pela ditadura empresarial-militar, em 1969. Neste período, o nome de Dom Helder Câmara estava proibido de ser mencionado nos meios de comunicação de massa. A ditadura, não podendo atingi-lo diretamente, o fazia contra seus amigos mais próximos. O jovem Pe. Antônio Henrique Pereira Neto, coordenador da Pastoral da Juventude, foi preso, torturado e barbaramente assassinado, cujo corpo foi jogado no campus universitário da UFPE, em 1969. Profundamente tocada por esta barbárie no cortejo para o seu sepultamento, no Cemitério da Várzea, em Recife,  enorme multidão acompanhou o cortejo, ao longo da Avenida Caxangá, a entoar cantos que tais.  

 

Outro canto que provocou grande impacto, na caminhada da Igreja na base, de modo a impactar o sentimento de solidariedade aos pobres e oprimidos, foi “eu vim para que todos tenham vida” (https://www.youtube.com/watch?v=PL5zpkC6qbY) do qual constam estrofes tais como: 

“Vim buscar e vim salvar

O que estava já perdido

Busca, salva, recondize

Quem perdeu toda esperança

Onde salvas teu irmão

Tu me estás salvando nele.

 

[...]

 

‘Eu passei fazendo o bem

Eu curei todos os males’

Hoje és minha presença 

junto a todo sofredor: 

Onde sofre o teu irmão, 

eu estou sofrendo nele”




Ainda neste contexto, trazemos algumas ilustrações de cantos da caminhada que marcaram época. Eis alguns deles: 

 

“Quase tudo /vem de quase nada

quase tudo / do pouco vem

as grandes coisas /se fazem das pequenas

no Reino de Deus/é assim também

uma semente / ao solo se lançou

em grande árvore / já se transformou 

isto acontece / muito na história

é da humildade / que refulge a glória

o Cristo vem / e este mundo quer salvar

só com doze pescadores / seu Reinado iniciar."

 

Eis um segundo exemplo:

 

“Com a vida cara/a gente fica sem dormir

pensando como vai comer / pensando como pode se vestir

o Mestre ensina / a gente olhar os passarinhos

que não tem roça plantada / nem dispensa nos seus ninhos

a todos eles / Deus fornece o alimento

a seus filhos prediletos / há de dar também sustento”.



Na segunda metade dos anos 60, já sob o influxo dos bons ventos da Conferência Episcopal latinoamericana de Medellín (em 1968) e em consequência dos primeiros passos na elaboração da Teologia da Libertação, em virtude dos tempos de chumbo, de perseguição, de prisões e torturas protagonizadas pela Ditadura empresarial-militar, a Igreja na Base, representada por diversas Pastorais Sociais (CIMI, CPT, CPO, PJMT e outras),  por movimentos e Serviços Eclesiais tais como a Comissão Justiça e Paz, os Centros de defesa dos Direitos Humanos, a ACO, etc., além do crescimento das CEBs, aumentava significativamente sua ação de resistência e de organização de nossas Bases Sociais. Esta mobilização era fortemente acompanhada por cantos da caminhada, em diferentes circunstâncias: nas Romarias da terra, nos Encontros Intereclesiais de CEBs, nas assembléias, cursos e encontros.

 

Neste sentido, há de se reconhecer o mérito de vários novos compositores e compositoras da caminhada, cujo os cantos, a exemplo dos compostos por Zé Vicente, tiveram e seguem tendo um grande impacto mobilizador. A seguir, tratamos de trazer uma amostra destes cantos, correspondendo a cada circunstância histórica de sua composição. 

 

Uma primeira ilustração de cantos desta época pode ser um hino de composição de Zé Vicente, que bem traduz os avanços críticos da caminhada das CEBs, já nos anos 80. É conhecido como “ Baião das Comunidades”, no qual os participantes entoavam com grande entusiasmo estrofes tais como: 

 

“Somos gente nova vivendo a união

Somos povo semente de uma nova nação ê, ê

Somos gente nova vivendo o amor

Somos comunidade, povo do senhor, ê, ê

Vou convidar os meus irmãos trabalhadores

Operários, lavradores, biscateiros e outros mais

E juntos vamos celebrar a confiança

Nossa luta na esperança de ter terra, pão e paz, ê, ê

Vamos chamar os índios que ainda resistem

As tribos que ainda insistem no direito de viver

E juntos vamos reunidos na memória

Celebrar uma vitória que vai ter que acontecer, ê, ê

Somos gente nova vivendo a união

Convido os negros, irmãos no sangue e na sina

Seu gingado nos ensina a dança da redenção

De braços dados, no terreiro da irmandade

Vamos sambar de verdade enquanto chega a razão, ê, ê

Vamos chamar Oneide, Rosa, Ana e Maria

A mulher que noite e dia luta e faz nascer o amor

E reunidas no altar da liberdade

Vamos cantar de verdade, vamos pisar sobre a dor, ê, ê

Somos gente nova vivendo a união

Vou convidar a criançada e a juventude

Tocadores, me ajudem, vamos cantar por aí

O nosso canto vai encher todo o país

Velho vai dançar feliz, quem chorou vai ter que rir, ê, ê

Desempregados, pescadores, desprezados

E os marginalizados, venham todos se ajuntar

A nossa marcha pra nova sociedade

Quem nos ama de verdade pode vir, tem um lugar, ê, ê

Somos gente nova vivendo a união”.

 

Igualmente relevante para animar a caminhada de libertação foi o canto:

 

“Deus chama a gente pra um momento novo/

De caminhar junto com seu povo/

É hora de transformar o que não dá mais/

Sozinho, isolado, ninguém é capaz/

Por isso, vem, entra na roda com a gente também/

Você é muito importante! Vem!” 

(https://www.youtube.com/watch?time_continue=30&v=5iyihPl8G2k&feature=emb_title

 

Na mesma direção, apontam diversos cantos da caminhada entoados especialmente nas Romarias da Terra. A título de ilustração, destacamos o seguinte: 

 

“Senhor, como vive esse povo sofredor, 

Lutando pra afirmar o seu valor! 

Senhor, como vive esse povo sofredor, 

Tem gente que ainda aumenta a sua dor! 

 

Quem devia socorrer, enriqueceu. 

Quem devia ajudar, o explorou. 

Quem devia anunciar, emudeceu. 

Quem devia transportar, o deportou. 

Quem devia denunciar, esmoreceu. 

Quem devia denunciar, esmoreceu. 

 

Quem devia governar, se aproveitou. 

Quem devia reclamar, se omitiu 

Quem devia programar, improvisou 

Quem devia enfrentar, se escondeu. 

Quem devia censurar, abençoou. 

Quem devia repartir, o excluiu. 

Quem devia empregar, o explorou”

 

(https://www.youtube.com/watch?time_continue=30&v=H9QeZA4mQBY&feature=emb_title)

 

No Egito, antigamente, no meu da escravidão, 

Deus libertou o seu povo. 

Hoje ele passa de novo gritando a libertação. 

 

Para a terra prometida o povo de Deus marchou, 

Moisés andava na frente. 

Hoje Moisés é a gente quando enfrenta o opressor.”

 

(https://www.youtube.com/watch?v=BNp7quMyT-M)

 

Ouvi um grito, mas não sei de quem foi

Grita sem medo, grita, grita minha gente

Quem morre calado é sapo debaixo do pé do boi

Eu quero, quero, quero ouvir a voz do povo

Quero ver todo o povo em união

A consciência não se ganha sem esforço

Vamos abrir nossos olhos pra enxergar a situação

Eu quero, quero, quero ouvir a voz do povo

O povo não é mais caranguejo

Eu quero ver todo povo consciente

Descobrindo que é gente e caminhando pra frente.”




No próximo canto destacado como ilustração, podemos perceber, já no estribilho um detalhe relevante: o canto alerta os militantes, no sentido de adquirirem consciência crítica das lutas que travam, como condição de ajudarem a transformar o mundo: 

 

“Minha gente, pise firme

Cante alto, vamos lá

Vamos lutar consciente

Que este mundo vai mudar”

Também, vale a pena entoar o seguinte canto: 

 

“Nossa alegria é saber que um dia 

todo esse povo se libertará: 

Pois Jesus Cristo é o Senhor do mundo,

nossa esperança realizará. (bis)

 

(...)

 

Libertação se encontra no trabalho, 

mas há dois modos de se trabalhar: 

Há quem trabalha escravo do dinheiro,

há quem procura o mundo melhorar. (bis)

 

E pouco a pouco o tempo vai passando,

a gente espera a libertação. 

Se a gente luta, ela vai, chegando,

se a gente espera, ela não chega não! (bis)

 

(https://www.youtube.com/watch?v=LDJrjoMN3dc

 

De fato, conseguimos expressar apenas uma minúscula amostra de tantos cantos da caminhada, sem esquecermos tantos outros como o famoso “eu acredito que o mundo será melhor/ quando o menor que padece/ acreditar no menor”, do saudoso sergipano Jorge de Lima.

 

Ensinamentos dos cantos da caminhada

 

Pelo exposto, podemos recolher frutuosas lições desta amostragem de cantos da caminhada. A maior lição que deles podemos aprender nos vêm de sua mística revolucionária. Para além de uma categoria estritamente teológica, aqui nos remetemos à sua acepção laica, em razão da qual entendemos “Mística revolucionária” como a energia refontizante da ação transformadora, que se manifesta sob diferentes planos e  perspectivas:

  • A mística revolucionária serve para renovar e reforçar nosso compromisso com a causa da construção de uma nova sociedade, de um novo modo de produção, de consumo e de gestão societal, alternativos ao modelo hegemônico;

  • Ela serve para aprimorar nosso exercício de crítica e autocrítica, no cotidiano de nossas tarefas revolucionária;

  • Ela nos instiga ao exercício da criatividade revolucionária, de que fala Adolfo Sánchez Vázquez;

  • Esses e outros cantos da caminhada representam uma energia renovadora e mobilizadora de excelência.

 

Do ponto de vista da Tradição de Jesus e de seu Movimento, os cantos da caminhada nos inspiram condições especiais de alto avaliação e de refontização, em busca de constante atualização de compromisso com a Boa Nova aos oprimidos, aos explorados e marginalizados todos os tempos.

 

João Pessoa, 25 de agosto de 2022.

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